A cada dia posso ver o amor de Deus nas pequenas coisas.
Seja numa flor, no azul do Céu, nas palavras dos preciosos amigos...
Sei que Deus me ama e comigo estas!
Às vezes sou tão fraca, inquieta, impaciente, que até penso que não sou digna de receber a Ele.
Mas Deus ver minha vontade de querer ser diferente, de querer ter uma nova vida, deixar tudo o que era velho para trás, RECOMEÇAR!
É isso, RECOMEÇAR!
É esse o desejo que vem a tona em meu ser...
Desejar, querer ser uma filha nova, mergulhada no amor supremo do Pai!!!
Ser cristão gente, não é fácil!
Mas vale a pena, ser dependente de Deus!
Até porque longe dos cuidados Dele, eu não suportaria...
Imenso abraço,Suy...
Sejam Bem Vindos ao meu blog!
"Tenha pressa de ser feliz,
Pois não sabemos quanto tempo nos resta!"
(Pe. Fábio de Melo)
Pois não sabemos quanto tempo nos resta!"
(Pe. Fábio de Melo)
sexta-feira, 29 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Ama, espera e confia.
O amor tem me revelado muito de si mesmo em Bethânia. Das muitas facetas que dele aprendo a que tem mais me ensinado é a do amor feito espera. Aquele jeito de amar onde o amante é impotente diante das escolhas e decisões do amado. Sim! O verdadeiro amor é feito de espera silenciosa macerada na dor de quem é chamado a respeitar a liberdade do amado. Explico-me. Quantas são as situações onde você, por mais que veja adiante, nada pode fazer? Quantas são as situações onde, se dependesse de você, tudo seria feito para evitar que o amado se machucasse ou se perdesse no caminho? Mas, eu e você sabemos por força do próprio amor, que situações existem em que você nada pode fazer. Resta-nos esperar. Espera silenciosa, dura, difícil como a do pai misericordioso que diante da decisão do filho que vai, se contenta em esperar na janela a hora do retorno. E o mais aterrador: Deus nos ama assim, pois sabe das tantas vezes em que contra sua vontade lhe dizemos não. Não há escapatória, compreender o amor feito espera é sinal de maturidade de quem ama. Certa vez, me contaram da dor de um pai, médico, pediatra dos mais renomados. O doutor já ajudara inúmeras crianças. Perdeu a conta dos pequenos que tiveram seus males e enfermidades curados na boa medicina por ele exercida. Com o tempo passou a achar-se capaz de atender a qualquer caso e a qualquer criança. Até que chegou o dia em que seu próprio filho, de cinco anos, caiu enfermo. O pai pediatra por mais que fizesse, por mais tentasse, por mais que estudasse, não conseguia encontrar a cura para o filho. Restou-lhe amar, esperar, confiar. Com pesar, entregou o filho nas mãos de outro especialista. E ele? Ah! Ele rezou. Esperou. Confiou. Amou. Graças a Deus o especialista era bom. Depois de meses de angústia e luta interior o pai viu o resultado. O colega especialista conseguira. A sua felicidade foi imensa, agradeceu o companheiro, tomou o filho nos braços e louvou a Deus. Colheu os frutos do amor feito espera. Às vezes, muitas e muitas vezes nos sentimos exatamente assim. Somos médicos, mas não será o nosso remédio que curará. Temos aqui o dinamismo do verdadeiro amor. Daquele amor do tema paulino de 1Cor 13. Amor que tudo crê. Tudo espera. Tudo suporta. Amor que jamais acabará. Amor que nos impele, na fé, a pedir ao Senhor que ascenda uma vela para iluminar a sombra inconsciente que não permite ver a luz de Deus, nessa hora de escuridão. O amor que amadurece está em aceitar a impotência de quem ama diante do amado que escolhe. O amor que cresce e floresce está em aceitar nossa suposta fraqueza. Sim! Pois é como nos sentimos: fracos. É como fracos, que ao amar visando o bem do amado, nos curvamos diante da liberdade de quem fez suas escolhas boas ou ruins. Fracos? Não! Fortes! Fortes porque nos tornamos capazes de esperar na janela da fé e da confiança. Isso também é escolha. Somos nossas escolhas e o resultado será de acordo com o que fizermos com as escolhas feitas. Desejo a você um amor feito de escolhas. Desejo a você um amor feito de espera. Ame. Espere. Confie.
Fique na paz de Deus!
Pe. Vicente, scj
Fonte: Comunidade Bethânia.
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